Lançamento em São Paulo: Edição Brasil - Títulos de Dívida & Mudanças Climáticas: Análise do Mercado 2017

O mercado continua crescendo - US$3.6bi em títulos climaticos emitidos até agora 

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Sobre o que estamos falando?

Acabamos de lançar a Edição Brasil do nosso relatório anual ‘Títulos de Dívida & Mudanças Climáticas: Análise do Mercado 2017’. Disponível em inglês e português lançado pelo segundo ano consecutivo, o relatório inclui analise do mercado de títulos verdes global e uma seção especialmente dedicada ao Brasil. 

A edição brasileira de 2017 foi patrocinada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e traduzida e escrita em parceria com a especialista em finanças sustentáveis do Brasil, SITAWI. O lançamento aconteceu na sede paulista do escritório Mattos Filho Advogados, com transmissão ao vivo pela Internet.

 

 

Os principais números

O mercado brasileiro de títulos de títulos verdes já supera 11 bilhões de reais, com empresas nacionais na liderança das emissões.

A emissão de títulos brasileiros no primeiro trimestre e no segundo trimestre de 2017 atingiu um total de US$288,4 bilhões, com títulos verdes representando 0,2% desse total (em comparação com o mercado global de títulos, títulos verdes representaram 4% da emissão no mesmo período).

Desde junho de 2015 (quando a BRF inaugurou este mercado) até setembro de 2017, foram emitidos 9 títulos verdes brasileiros, cinco deles no mercado internacional.

 

Green Bonds: Uso dos recursos 

De acordo com o ‘Análise de Mercado 2017’, os títulos verdes domésticos estão financiando os seguintes setores:   

  • Projetos de energia renovável - 42%     
  • Agricultura e Florestas - 24%
  • Água - 13%
  • Edifícios e Indústria - 9%
  • Resíduos e Poluição - 8%
  • Transporte e adaptação climática - 2% cada (um indicador da margem significativa para o investimento nessas áreas)

Dos nove títulos verdes emitidos até a data, cinco contam com um componente agrícola ou florestal. Comparado com o mercado internacional, esta é uma proporção bastante alta.

 

Por que o foco na agricultura e silvicultura sustentáveis?

  • O Brasil é o maior exportador mundial de açúcar e soja,
  • 2º maior produtor de etanol,
  • 2º maior produtor de celulose de eucalipto,
  • 3º maior exportador de milho,
  • 4º maior produtor de fibra,
  • Maior produtor de embalagens certificadas FSC sustentáveis,
  • Entre os 5 melhores produtores e exportadores da gama de outras categorias de produtos agrícolas.

Esta apresentação de dezembro de 2016 do Ministério da Agricultura no nosso Fórum de Investidores do Brasil dá um instantâneo conciso. Um estudo da FAO (ONU) prevê que o Brasil terá que aumentar sua produção de alimentos significativamente para ajudar a atender a demanda do crescimento populacional global nas próximas décadas.

O Brasil tem a maior área de terras aráveis ​​do mundo em um único país, de modo que o desenvolvimento de melhores práticas no financiamento de atividades agrícolas e florestais sustentáveis ​​e de baixa emissão de carbono tem um impacto que vai além do próprio Brasil.

 

Por que o Brasil é tão importante?

O Brasil é grande, de muitas maneiras. É a maior economia da América Latina e 9ª maior, internacionalmente.

É também o 5º maior no ranking populacional, além de ser membro do G20.

Sua maior cidade, São Paulo, está entre as Top20 megacidades globais em 2016 e deverá permanecer no topo em 2030, com uma população estimada em quase 25 milhões.

 

Quem disse o quê?

Juan Ketterer, Chefe de Conectividade, Finanças e Mercados do Banco Interamericano de Desenvolvimento

"Para alavancar investimentos privados e conectar infraestrutura às lacunas de produtividade no Brasil, é fundamental apoiar o desenvolvimento dos mercados financeiro e de capitais, atraindo organizações nacionais e internacionais para investimentos em projetos de baixa emissão de carbono e alto impacto social.”

 

Justine Leigh-Bell, Diretora de Desenvolvimento de Mercado para a Iniciativa de Ligações Climáticas

"O Brasil tem uma extraordinária oportunidade de ser o motor global da agricultura com baixa emissão de carbono e do crescimento sustentável. Para atingir esse objetivo, os bancos, corporações e governos devem trabalhar em parceria, políticas e orientações do mercado, desenvolver oportunidades de financiamento verde e explorar novas fontes de investimento."

 

Gustavo Pimentel, Diretor Gerente da SITAWI

"O mercado brasileiro de títulos verdes agora deve crescer e se diversificar em setores. A energia eólica e o manejo florestal sustentável foram apenas o começo. Estamos ansiosos para ver emissões para infraestrutura, bancos e agronegócio."

 

 

Nossa última palavra

Existe uma oportunidade significativa para financiar a expansão da agricultura de baixa emissão de carbono em escala, aumentar a diversificação de fontes de energia renováveis e desenvolver infraestrutura resiliente para atender a um novo padrão econômico no país.

Desde o relatório de 2016 até agora, o mercado começou a mudar.

Com o apoio do Conselho Brasileiro de Finanças Verdes e signatários da Declaração de Títulos Verdes do Brasil, estamos positivos sobre o crescimento nos próximos 12 meses.

 

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Até mais,

Climate Bonds

 

 

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