Iniciativa Brasileira de Finanças Verdes: Traça estratégia de 2018 para economia de baixo carbono, investimentos verdes, parcerias internacionais e mais!

Aumento nas emissões de títulos verdes em 2017 fortalece plataforma para expansão do mercado

 

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Membros da Iniciativa Brasileira de Finanças Verdes (anteriormente denominada Conselho Brasileiro de Desenvolvimento do Mercado) estiveram ontem em São Paulo para a reunião final de 2017. No topo da agenda de discussão estavam as estratégias para o próximo ano, com o objetivo de aumentar a presença internacional do Brasil em finanças verdes, o crescente investimento em infraestrutura sustentável e o mercado interno de títulos verdes.

Entre os principais objetivos, a IBFV se concentrará:

• No desenvolvimento de bases para investimentos verdes no Brasil,

  • como recursos de infraestrutura em sistemas de energia;
  • eficiência energética para construções;
  • sistemas de água e saneamento.

• Na mobilização da base de investidores locais e,

• Na construção de parcerias internacionais em finanças verdes.

 

Comentários

As declarações para a Climate Bonds feitas pelos membros do IBFV refletem um compromisso compartilhado, construindo oportunidades de investimento e diretrizes sustentáveis:

 

Sylvia Coutinho, CEO do Banco UBS:

"Apesar dos desafios que o Brasil enfrentou em 2017, vejo a agenda de finanças verdes evoluindo com uma melhor compreensão dos agentes do mercado e alguns benchmarks estrangeiros. O Brasil tem um potencial indiscutível para atrair capital dessa natureza e devemos seguir nesse caminho. Nosso grupo possui todos os conhecimentos necessários para fazer o ano de 2018 ainda melhor".

 

Marina Grossi, Presidente CEBDS:

"Estou extremamente feliz em ver a consolidação da Iniciativa Brasileira de Finanças Verdes em 2017. O setor agora oferece muitas oportunidades para alavancar a oferta e a demanda e o desafio será ter nossas ações coordenadas para aproveitar esse cenário de forma completa".

"As discussões em torno da realização da COP 25 no Brasil em 2019 são uma prova do enorme potencial do país nesta agenda". 

 

André Salcedo, Mercado de Capitais, BNDES:

"Esta iniciativa tem um papel importante na captura do potencial que o Brasil possui em finanças verdes. 2018 trará mais oportunidades no uso dos mercados de capitais para financiar projetos sustentáveis, ​​e este grupo tem a missão de coordenar e mobilizar diferentes atores desse mercado para impulsionar a agenda. Estou confiante de que temos um ano promissor à frente".

 

Justine Leigh-Bell, Diretora ds Climate Bonds Initiative:

"O Brasil segue caminhando como um futuro líder em finanças verdes. Em 2017, o país superou a marca de 11 bilhões de reais nas emissões de títulos verdes com ênfase em investimentos em agricultura de baixo carbono, infraestrutura sustentável e energia renovável".

"Continuaremos trabalhando duro nessas agendas no próximo ano, identificando desafios e soluções para como canalizar os fluxos de capital privado (nacional e internacional) para financiar esses projetos".

 

Por último –  2017 Um ano de conquistas para as Finanças Verdes no Brasil

O mercado brasileiro de títulos verdes consolidou-se em 2017, superando a marca de R$11 bilhões, de acordo com a segunda edição do relatório Títulos de Dívida & Mudanças Climáticas: Análise do Mercado 2017, lançado em outubro. De junho de 2015 a setembro de 2017, o Brasil emitiu 9 títulos verdes, cinco deles no mercado internacional.

Outro marco importante para a agenda de investimento sustentável do país foi o 2º Diálogo Econômico e Financeiro do Reino Unido-Brasil e o lançamento da Parceria de Finanças Verdes Reino Unido-Brasil, um compromisso para promoção de um crescimento econômico sustentável.

Como disse o ministro das Finanças e chanceler Philip Hammond, "aprofundando os laços de desenvolvimento sustentável entre os dois países, impulsionando a inovação, a liderança ética e, conseqüentemente, aumentando os fluxos de capital verde".

O ano de 2017 também viu a criação do Laboratório de Inovação Financeira (LAB), que reúne entidades públicas e privadas para melhorar os instrumentos financeiros voltados para a sustentabilidade. A iniciativa é liderada pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE).

O LAB organizou seus grupos de trabalho em torno de três temas principais: títulos verdes, finanças verdes e instrumentos financeiros para investimentos de impacto social.

 A lista não estaria completa sem mencionar o título verde de $1bi do BNDES para energia solar e eólica.

Uma lista completa com os mais importantes desenolvimentos e títulos verdes do mercado de finanças verdes brasileiro pode ser encontrado na nossa página dedicada ao Brasil.

 

É sempre bom lembrar...

O Brasil é grande; tem a maior área de terras aráveis ​​do mundo em um único país, é a maior economia da América Latina e a nona do mundo.

É também o 5º do mundo em termos de população. Sua maior cidade, São Paulo, está entre as 20 principais megacidades globais em 2016, e deve permanecer neste grupo em 2030 com uma população estimada de quase 25 milhões.

 

Esperamos muito mais em 2018, com o apoio da Iniciativa e de outros atores-chave nesta grande agenda de financiamento verde.

 

Até mais,

Climate Bonds

 

 

 

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